
Carolina Maiato
Olá, meu nome é Carolina, mas quase todo mundo me chama de Carol. Carinhosamente, também, me chamam de Cacá e Carolzita.
Sou nascida e criada em Curitiba (sim, eu falo: piá, guria, daí, capaz, poR favoR, leitE quentE). Lá pelos meus vinte e poucos anos resolvi voar mais longe. Morei dois anos em Caxias do Sul (a Serra Gaúcha é absurdamente maravilhosa) e estou morando no Rio de Janeiro há cinco anos (amo ver o pôr do sol à beira mar). Próxima parada está em análise.
Quando nova eu me imaginava sendo psicóloga, servindo no exército para cuidar dos feridos, sendo voluntária na Índia ou na Amazônia, naturopata, massoterapeuta, hippie/artesã, mãe/dona de casa, médica/obstetra... Na verdade eu queria cuidar, tirar dor, dar carinho e também me conectar com as histórias das pessoas.
No vestibular, tentei Fisioterapia e Psicologia. Acabei entrando para a primeira. Estudei fisioterapia por dois anos e até hoje para mim é uma das profissões mais lindas do mundo!
Nessa época, comecei a trabalhar na área de Recursos Humanos. Precisei abdicar da fisioterapia e mudar a rota para a administração onde me formei. Trabalhei no mundo corporativo por 14 anos.
Durante esses 14 anos, eu me questionei muitas vezes sobre o caminho que escolhi. Eu queria estar cuidando de pessoas, e sim, a área de Gestão de Pessoas também tem isso, mas não era como meu coração pedia. Durante esse caminho tentei mudar a rota novamente, e como sempre amei organizar, fazer listas, encontrar soluções e realizar projetos, isso me levou para a Consultoria. Vivi essa experiência incrível (e muito desafiadora) por dois anos. Eu amo projetos, mas hoje meus projetos têm como sponsor meu Coração!
Sim, devo muito ao mundo corporativo. Tudo que vivi na vida adulta está conectada a ele. Conheci meu grande mentor, construí amizades sinceras, aprendi e amadureci, visitei e morei em lugares incríveis... Sempre vou honrar essa parte da minha história.
Porém, por mais gratidão que pudesse sentir, eu sabia que o meu Servir não estava lá. E viver desconectada com a minha verdade trouxe desequilíbrio na minha saúde (física e mental). Estava na hora de mudar!
Foi então que conheci a fotografia de família. Eu ainda não sabia como trabalhar nessa nova área, mas algo despertou aqui dentro...
Em 2020, mergulhei profundamente em mim. Busquei o auto desenvolvimento e recebi de presente do Universo duas mentoras maravilhosas que me orientaram e fortaleceram. Busquei clareza para compreender o que fazia meu coração bater forte. Refleti valores e o que fazia sentido permanecer ou não na minha vida.
Aprendi que estamos aqui para Servir e só conseguimos isso quando estamos conectados com o nosso Ser, com a nossa Verdade. Aprendi que quando estamos distantes disso, estamos desconectados da nossa natureza e com isso não tem como fluir em equilíbrio.
Nessa jornada, encontrei também o Sagrado Feminino. Estou vivendo essa reconexão intensamente! Ela me permitiu desacelerar, me acolher e reconectar com o autoamor. Ver a potência feminina e a beleza no Deixar Ir e no Renascer. Me permitiu, também, ver a beleza na maneira natural, simples e sincera de viver.
Em 2021, tomei a decisão de me permitir (sim, permissão) ouvir meu coração. Encerrei o ciclo no mundo corporativo e estou dedicada aos projetos do meu ventre e coração.
Hoje estou fotógrafa. Sou profundamente apaixonada pela fotografia lifestyle e documental de família. Porém, nasceu a vontade de trazer a fotografia como uma vivência e rito de passagem para mulheres-mães, assim como para registrar e contar histórias de mulheres que dão vida a suas idéias e projetos.
Este ano me formei como Doula e Educadora Perinatal e estou gestando minha próxima formação. Na verdade estou gestando várias sementes de idéias e projetos ... E confio que a natureza irá mostrar qual será nutrida e frutificará.
Vivo a minha reconexão com a Natureza. Me permitindo deixar fluir meu instinto, gerando coragem dentro de mim para me desafiar a experimentar o novo, mergulhando em mim e me curando.
Hoje meu pulsar é... É celebrar, registrar e contar histórias. É honrar o momento presente e os ritos de passagens. É entregar o acolhimento materno. É inspirar e encorajar mulheres a se reconectarem com os Saberes Femininos. É transbordar a beleza e o poder da ciclicidade da vida na maneira natural, simples e sincera de viver. É viver uma vida consciente, expressando a minha verdade e cultivando a esperança de que é possível viver com (c)alma e conectada aos nossos sonhos e valores.